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O supermercado em 3 eras. E o que a sua marca tem a ver com isso?

Essas 3 imagens representam a experiência das compras de mercado em diversas épocas. E incrivelmente, ao mesmo tempo que marcam épocas, todas também poderiam ser fotos atuais.



É curioso pensar de forma prática o que representa cada uma das imagens:


A era das mercearias - composta predominantemente por produtos a granel, produções artesanais, dependendo do contato humano para a realização da compra.


A era do supermercado - distintos perfis de supermercado (o mais popular; aquele com "estilo"; com jeito de atacado…), divisão por gôndolas, produtos embalados, múltiplas ofertas de marcas para a mesma opção de produto, dependendo ou não do contato humano para a realização da compra.


A era do mercado no app - tudo online, a escolha do perfil do supermercado já não importa tanto, é você com você mesmo nas suas escolhas e habilidades digitais e o contato humano restringe-se ao momento da entrega.


Parece que esses 3 tipos de supermercado determinam eras:


- Na era da mercearia, o que importava para o consumidor era somente o produto e no máximo o carisma dos donos da mercearia.

- Na era do supermercado tudo muda. A embalagem cumpre um papel fundamental na transferência de informações não somente sobre o produto, mas sobre a marca. Abre-se espaço para storytelling e as técnicas de design são fundamentais para transferir a mensagem correta sobre que tipo de valores aquela marca traz junto com seu produto.

- Na era do app, a compra é muito mais intuitiva, rápida, menos sensorial. A relação de experiência física com o produto e o ambiente, não existe.


Porém, nesse exato momento o consumidor está, incrivelmente, buscando pelas 3 eras ao mesmo tempo. Novos mercados com cara de mercearia, sem embalagens, ganham o coração dos consumidores mundo afora especialmente pela maneira sustentável de atuar. Os apps ganharam força na pandemia e ao mesmo tempo, a experiência da compra na loja física tende a nunca acabar, pois não cumpre apenas um papel prático, cumpre também um papel de sociabilidade e experiência na vida do consumidor.


E a minha marca com isso?

Quando o consumidor passa a buscar por mercados que tenham características de mercearia porque considera mais sustentável, ele nos dá sinais que não devem ser ignorados: as pessoas estão buscando por VALORES. O valor da consciência ambiental, a necessidade de "fazer minha parte pelo planeta", o questionamento de antigos hábitos.


E o que as marcas têm de mais precioso hoje, onde a volatilidade da forma de consumo é substancial e incrivelmente rápida, é justamente seus VALORES. A construção de uma relação entre a marca e as pessoas é fundamental. E não é apenas na internet - que talvez seja seu pensamento após essa reflexão, já que você não sabe onde o consumidor irá comprar. É importante que os valores de marca estejam claros internamente, traduzidos em um posicionamento de marca bem construído e transmitido com excelência nos MAIS DIVERSOS PONTOS DE CONTATO: da embalagem à presença digital.


Porque hoje, não importa mais apenas onde e o que o consumidor está comprando. Importa muito mais de onde vem, como vem, porque foi criado, quem criou, quais os impactos… e por aí vai. E especialmente: "O que a marca desse produto que quero consumir TEM A VER COMIGO?"


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